COMO EU ENCONTRO A POESIA? / UMA ILHA CHAMADA LIVRO



OLÁ QUERIDOS AMIGOS HOJE AO VISITAR UM DE MEUS SITES PREFERIDOS QUE SE CHAMA LIVROS SO MUDAM PESSOAS  http://www.livrosepessoas.com/   ENCONTREI DOIS POSTS BEM INTERESSANTES E VOU DISPONIBILIZAR AQUI COM VOCÊS O PRIMEIRO POST É SOBRE O FILME POESIA QUE PELO QUE EU ANDEI PESQUISANDO NO GOOGLE ESSE ESTÁ PARA SER LANÇADO EM ABRIL JÁ OUTROS DIZEM QUE FORA LANÇADO NO MÊS DE FEVEREIRO OUTROS VÃO MAIS ALÉM E DIZEM QUE FORA LANÇADO EM JANEIRO OU SEJA CADA SITE E BLOG DAR UMA INFORMAÇÃO DIFERENTE RESULTADO DISSO É QUE EU NÃO SEI COM PRECISÃO SE FOI LANÇADO DE FATO OU ESTA PARA SER LANÇADO EM ABRIL,TAMBÉM PESQUISEI SE ESSE FILME JÁ ESTAVA DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD OU ENTÃO PARA ASSISTIR ONLINE E A RESPOSTA É QUE ESSE ESTÁ PARA SER LANÇADO,TIVE A INFORMAÇÃO QUE ASSIM QUE FOR LANÇADO OS BLOGS DE DOWNLOAD VÃO DISPONIBILIZAR PARA BAIXAR O FILME.QUERO MUITO ASSISTIR ESSE FILME ENTÃO SE ALGUEM CONSEGUIR FAZER O DOWNLOAD DESSE FILME ME AVISA PORQUE EU VOU SER SINCERA COM VOCÊS TEM FILMES QUE EU PREFIRO ASSISTIR EM CASA POR EXEMPLO ESSE FILME É DE DRAMA ENTÃO FILMES DESSE GÊNERO QUE PASSAM UM SÁBIO ENSINAMENTO A TODOS NÓS É MELHOR ASSISTIR EM CASA POIS TEM QUE ASSISTIR COM MUITA ATENÇÃO E EU MESMA NÃO CONSIGO ME CONCENTRAR EM UM FILME NO CINEMA DA MESMA MANEIRA QUE EU CONSIGO QUANDO ESTOU EM CASA.É MUITO DIFERENTE VOCÊ ASSISTIR UM FILME DE DRAMA EM RELAÇÃO AO DE COMÉDIA E FICÇÃO,PORQUE O DE COMÉDIA NÃO REQUER TANTA ATENÇÃO JÁ QUE A MAIOR PARTE DO TEMPO VOCÊ PASSA RINDO E O DE FICÇÃO COMO POR EXEMPLO AVATAR,A ORIGEM, TRYON E OUTROS É MELHOR ASSISTIR NO CINEMA JÁ QUE É UM FILME MAIS TÉCNICO DEVIDO AOS EFEITOS ESPECIAIS ENTÃO A MAGIA DO CINEMA DAR ÊNFASE AOS EFEITOS ESPECIAIS DO FILME.
 BOM EU PENSO ASSIM SOBRE FILMES,QUERO MUITO ASSISTIR O FILME POESIA E LER ESSE POST SÓ ME DEIXOU COM MAIS VONTADE AINDA. EU ACONSELHO VOCÊS A LEREM ESSE POST POIS É BEM LEGAL E TRAZ UMA LIÇÃOSINHA DE VIDA,NÃO VOU DIZER O QUE É POIS SE EU CONTAR VOCÊS NÃO VÃO QUERER LER ENTÃO FIQUEM A VONTADE E FAÇAM UMA EXCELENTE LEITURA DESSE POST.

LINK DO POST NO SITE LIVROS SÓ MUDAM PESSOAS:

http://www.livrosepessoas.com/2011/03/15/como-eu-encontro-a-poesia/

Como eu encontro a Poesia?




Texto de Eliane Brum, publicado originalmente na coluna Nossa Sociedade

Quando Mija tinha 16 anos, um professor disse a ela que seria poeta. Nós a conhecemos quando ela tem 66. Quem é Mija agora? É uma mulher que ama as flores e parece mais gentil e mais feliz do que sua vida permitiria. É a doméstica de um homem solitário que teve um derrame e que só consegue tomar banho com sua ajuda. É a avó de um neto adolescente que quase não fala com ela e que vai ser acusado, junto com outros cinco garotos, de ter violentado sucessivas vezes uma colega de escola no laboratório de ciências. A menina, a pobre filha de uma 
camponesa sem marido, suicidou-se mergulhando no rio. Os pais, o diretor da escola e até a imprensa querem sepultar a história bem fundo, manter o corpo submerso com pedras de dinheiro envolto em silêncio. Mas o corpo está lá, na superfície. Quando a vida desta Mija que gosta de flores está neste ponto ela descobre que sofre do Mal de Alzheimer. “Você vai esquecer primeiro os substantivos”, diz a médica. “Mas os substantivos são os mais importantes”, retruca Mija.

Ela se matricula num curso de poesia. Mija, que começa a esquecer – “como é mesmo o nome daquele lugar de onde saem os ônibus?” – enrosca no dedo aquele fio lá de trás, de 50 anos, e decide encontrar as palavras que dão sentido à sua vida. Enquanto os substantivos lhe escapam pelas frestas de um cérebro que a trai, Mija decide buscar as palavras que são suas. Mesmo que para isso tenha de penetrar fundo. Mija percebe que antes de esquecer quem é, ela precisa primeiro saber quem é. E só pode fazer isso pela palavra – na busca da poesia. Não qualquer uma ou a de outro, mas a poesia dela.
O tortuoso percurso desta mulher em busca da poesia que está dentro e fora ao mesmo tempo é um dos filmes mais belos que já vi. Como boa parte dos filmes que perturbam, transformam e nos fazem diferentes ao final da sessão, “Poesia” mal chegou e está quase indo embora dos cinemas, sem grandes arroubos de público. É o que acontece também com “Inverno da Alma”, talvez o melhor e mais surpreendente concorrente ao Oscar. Quando um diretor consegue fazer um filme como “Poesia” e temos o privilégio de assisti-lo em uma sala de cinema, desta vez sem pipoca nem conversas paralelas, tenho a impressão de que algo muda no andar do mundo. Pelo menos no andar do meu mundo muda. É o que a arte faz com a gente. É o que a poesia faz com Mija.
Yoon Jeong-hee, que interpreta Mija, é a grande dama do cinema da Coreia do Sul. Como Fernanda Montenegro é a nossa. Ela não filmava havia 15 anos. Foi convencida a voltar à telona pelo diretor Lee Chang-dong ao ser tomada pelo roteiro escrito para ela. Sua atuação é mais do que esplêndida. E eu ficaria aqui por mais duas linhas desfiando adjetivos, mas como Mija bem disse à médica: são os substantivos que importam.
Como eu encontro a poesia? Era a pergunta que Mija fez a muitos, sempre com uma caderneta na mão para anotar as palavras que tinha esperança de encontrar pelo caminho. Sem saber muito bem de onde viria a poesia, se os versos cairiam maduros na sua cabeça antes de se esborracharem no chão. A sua pergunta é a mesma de todos nós. É, talvez, a grande pergunta. Como encontrar beleza na bestialidade das horas que nos consomem e nos levam à morte e ao esquecimento? Alguns de nós conhecem a pergunta, andam às voltas com ela pelos dias. Outros, apenas intuem. E outros ainda preferem ignorá-la por inércia. Mas as perguntas definidoras da vida bóiam para sempre no leito de nosso rio, como o corpo da menina morta. Querendo ou não, mesmo para quem finge não ver.
Ao percorrermos com Mija a sua trajetória descobrimos que a poesia só existe encarnada na vida. Ao ser confrontada com a sordidez da realidade, ela tenta de todas as maneiras proteger a pureza da poesia. Mas não é possível. Mesmo a troca de olhares entre ela e a mãe da menina morta é carregada de compreensão, mas também de dor. Como é assinalada pela beleza a cena em que o policial joga peteca com Mija em frente à casa dela. Ainda assim, não há como ela esquecer que o policial chegou até ali por causa do crime do neto. E a felicidade de Mija era justamente ver este neto comer. Este neto que por muito tempo era para ela toda a pureza.
O mundo pisoteia as flores de Mija a todo momento, do mesmo modo que faz com cada um de nós. E Mija precisa encarar toda uma travessia para compreender que a poesia só é poesia porque contaminada. Só se torna poesia ao se diferenciar. Mas para se diferenciar precisa antes se enfiar inteira nas tripas do mundo. A poesia é primeiro uma escolha. De Mija e de cada um.
Mija descobre que a poesia que busca – e finalmente encontra – resiste na brutalidade do cotidiano – misturada, infectada e conspurcada, mas ainda assim íntegra à maneira que só a poesia pode ser ao dar sentido a uma vida pela palavra. É aos poucos, bem aos poucos, que Mija percebe que a poesia dela só pode ser achada nas escolhas duras que precisou fazer no momento final.
Sempre me perguntam por que me tornei repórter, e eu sempre dou a mesma resposta: para descobrir o que dá sentido à existência de cada um e para compreender como cada pessoa – em geral com muito pouco – reinventa a sua história. Só depois de assistir a este filme e ser tomada por ele, eu percebi que como contadora de histórias reais o que busco é a poesia – singular, única e intransferível – que cada um arranca dos dias, da máquina de moer carne humana que é a vida, mesmo que às vezes não saiba.
Em uma das tantas cenas lindas do filme, o professor pede a cada aluno para contar o melhor momento da sua vida. São todos adultos, em geral sofridos, e estão lá em busca de sentido. Uma mulher conta que sua memória mais feliz foi ensinar sua avó a cantar antes de morrer. Mija descreve a cena da infância na qual descobriu que era amada pela irmã. Um homem diz que teve uma existência muito dura e sem nenhum episódio feliz. Então ele lembra que por décadas viveu num porão e agora, quando se transferiu para a cidade, alugou um apartamento barato e ficou lá rolando pelo chão. Havia sido, sim, um momento muito feliz.
Acho que esse exercício pode nos ajudar a perceber a poesia que dá sentido à vida dentro de nós.

OUTRO POST BEM LEGAL QUE EU ACHEI NO MESMO SITE QUE É LIVROS SÓ MUDAM PESSOAS FOI SOBRE UM PENITENCIÁRIO QUE ENCONTROU O PRAZER NA LEITURA E EU ACHEI INCRÍVEL POIS A REALIDADE QUE ESTOU HABITUADA A VER EM MEU PAÍS É BEM OPOSTA.QUEM CONHECE O SISTEMA PENITENCIÁRIO DE PAÍSES EMERGENTES ESPECIFICAMENTE O NOSSO QUE SE CHAMA BRASIL SABE-SE QUE  É BEM COMPLICADO POIS O OBJETIVO DE TODO SISTEMA PENITENCIÁRIO É "RECUPERAR" O CIDADÃO QUAL ESTÁ PRESO OU SEJA SE ELE FOI  PRESO POR  TER FURTADO ALGO A FUNÇÃO DO SISTEMA É RECUPERAR E RESSOCIALIZAR ESSE CIDADÃO MAS INFELIZMENTE AQUI NÃO ACONTECE POIS MUITOS EM VEZ DE MELHORAR SEU COMPORTAMENTO ACABAM INFELIZMENTE  PIORANDO NÃO VOU CULPAR OS PRESOS MAS SIM O NOSSO GOVERNO QUE TEM POR OBRIGAÇÃO DAR MELHORIAS E CONDIÇÕES PARA QUE ESSES CIDADÃOS SE "RECUPEREM" PARA VOLTAREM  A VIVER EM SOCIEDADE.NESSE POST CONTA A HISTÓRIA DE JOSÉ QUE ESTÁ  PRESO NO PRESÍDIO DE HINDENBURG LOCALIZADA EM LOCCO  E LÁ JOSÉ APLICA TODO SEU TEMPO PARA LER ENTÃO ELE  TRANSFORMOU O ÓCIO DELE EM MOMENTOS DE CONHECIMENTO JÁ QUE FAZ USO DA LEITURA(TOTALMENTE DIFERENTE DA MAIORIA DE NOSSOS PRESÍDIOS E PRESIDIÁRIOS NO BRASIL)
 O POUCO QUE EU SEU SOBRE PENITENCIÁRIA PRINCIPALMENTE AS BRASILEIRAS  É QUE ALGUMAS POSSUEM BIBLIOTECA MAS A MAIORIA DELAS NÃO,SEI QUE OS PRESOS TEM CONTATO COM AS VISITAS ENTÃO ELES PODERIAM PEDIR A ELAS LIVROS ENFIM VAI DO INTERESSE DE CADA UM,TAMBÉM PENSO QUE O NOSSO GOVERNO PODERIA USAR DE FATO A VERBA E FAZER BIBLIOTECAS NAS PENITENCIÁRIAS ALÉM DE AUMENTAR O NÚMERO DE CELAS MAS ISSO NÃO DIZ RESPEITO A MIM MAS AS PROPOSTAS DE DETERMINADOS POLÍTICOS POIS SE FOMOS PENSAR EM ÉPOCA DE ELEIÇÃO TODOS PRATICAMENTE TEM A MESMA PROPOSTA QUE É SAÚDE,EDUCAÇÃO E SEGURANÇA MAS DAR UM ESTRUTURA AOS PRESOS TAMBÉM FAZ PARTE DA SEGURANÇA POIS SE TAL PRESO NÃO SE RECUPERAR ELE VAI SAIR DE UMA PENITENCIÁRIA AS VEZES PIOR DO QUE JÁ ENTROU POR ISSO QUE MUITAS COISAS DE RUIM QUE OCORREM EM NOSSA SOCIEDADE EU DIGO QUE PODERIAM SER EVITADAS.SE OS PRESOS TIVESSEM ACESSO AO CONHECIMENTO A TAL "RECUPERAÇÃO" SERIA BEM MAIS FÁCIL AFINAL O CONHECIMENTO ILUMINA A IGNORÂNCIA.QUAL O MAIS "BARATO" ENCHER AS RUAS DE POLICIAIS OU LEVAR CONHECIMENTO AOS PRESOS AO MEU VER LEVAR CONHECIMENTO É MUITO MAIS "BARATO" E EFICAZ.

LINK DA POSTAGEM NO SITE LIVROS SO MUDAM PESSOAS:

Uma ilha chamada livro


  Publicado originalmente em O Universo

Algum tempo atrás, por causa da inauguração de uma biblioteca, fiz uma visita ao presídio de Hindenburg, em Locco. Foi uma experiência. Saí de lá achando que todo mundo deveria fazer isso pelo menos uma vez na vida. Quando vemos aquelas pessoas de perto, tudo ganha de ímpeto uma dimensão humana, real, o drama passa a ter um rosto, um olhar. Quase podemos sentir os minutos, as horas, os dias escoando com lentidão excruciante. Ninguém sai intocado de um lugar assim. Quando, encerrada a visita, chegamos do lado de fora, vemos a luz do dia com outros olhos. Algo vai conosco, colado à nossa pele, e nos dá pequenas fisgadas de alerta, clamando para que estejamos conscientes, prestemos atenção. Para que façamos alguma coisa. Foi o que aconteceu comigo.
Porém, se a visita a Hindenburg marcou-me, houve naquela tarde um encontro que me impressionou mais do que todos: a conversa que tive com um homem, um brasileiro magro, pardo, baixinho, chamado José.
Ele estava em uma das alas para presos com bom comportamento, tendo permissão de circular à vontade e falar conosco, os visitantes. Assim que começamos a conversar, fitei-o e foi como se estivesse diante de um náufrago. José foi contando sua história. Um dia, seu mundo desabou, como um navio que afunda. Não me explicou bem o motivo. Enquanto contava, olhava para baixo, parecendo um pouco envergonhado. Fiquei sem saber o motivo da prisão. Mas não importa, soube o essencial: um dia José viu-se no inferno. Foi condenado a 20 anos.
Talvez então, como no poema, José se tenha perguntado – e agora? Com seu jeito simples, ele me disse que sentiu um aperto, uma dor aguda, uma sensação de morte. Precisava encontrar algo que o salvasse, que o erguesse daquele mar escuro e o levasse para longe dali, ainda que em pensamento. Pois foi assim, por puro horror, que um dia abriu um livro. Antes, lia mal, quase nada, juntava uma palavra à outra com dificuldade. Contudo começou, atravessando as primeiras páginas ainda como se nadasse. Não sei que livro foi, isso ele também não me contou. Embora saiba que uma centelha brilhou e José foi em frente, atraído por aquele farol.
Ali, descobriu sua tábua de salvação, seu remédio, sua lâmpada. Uma ilha, na qual ancorou. Uma ilha chamada livro.
Leu, leu e leu. Leu tanto que quis dividir a sensação com os outros, e passou a emprestar livros, a pedir e a recebê-los de presente. Juntou uma pequena biblioteca e passou a andar pelos corredores, de cela em cela, com um carrinho cheio de livros. Hoje, todos o conhecem na penitenciária de Hindenburg. O homem-livro.
Perguntei o porquê daquilo. José von Hindenburg deu de ombros, disse que ele próprio não sabia explicar. No entanto, nessa hora lembrei-me de um trecho da óperaNabuco, em que os judeus, escravizados, cantam: “Voa, pensamento, em tua asa dourada, que a ti não há rei ou algoz que possa acorrentar.”
E concluí: é isso. Para ele, chegar ao livro, sua ilha, foi mais do que encontrar distração, um meio de passar o tempo. Ler foi sua libertação.


BOM ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM DO POST E VISITEM ESSE SITE POIS É BEM LEGAL ELES DÃO DICAS DE TUDO RELACIONADO A LIVROS.

BEIJOS A TODOS
JÉSSICA S.CAVALCANTE

Deixe sua opinião

Obrigado por comentar!
Tenha um dia abençoado e que as bênçãos de Deus sejam sempre frequentes em sua vida! Amém.

 
© Copyright - Mariely Abreu - Design e Codificação - Todos os direitos reservados Voltar ao Topo!