A contemplação do belo a cada dia que passa, está morrendo !




A contemplação do belo a cada dia que passa, está morrendo !


    Antigamente as pessoas quando saiam para passear, elas costumavam ir a praças, ou a parques eram bem simples. Eu sempre me impressiono ao conversar com meus pais, quando meu pai e minha mãe contam como foi simples a infância dele e adolescência, o que eu usufrui tão nova, minha mãe usufruiu com mais idade. A primeira vez que eu pintei o meu cabelo foi aos 14 anos ou 13 anos com as mechas e minha mãe só fez isso depois estar casada  e ter tido filho e muitas outras coisas, como carro que hoje aos 17 anos ate mesmo antes algumas pessoas já tem o próprio carro sem se quer ter habilitação, mas o carro já  possuem. O mais engraçado é quando meu pai conta como era o intervalo das aulas e realmente é algo que hoje as crianças desconhecem pois foi a época que criança brincava com areia chegando ate a comer a areia, hoje as crianças mal sabem o que é areia ate a areia da praia elas não sabem brincar, muitas se quer vão a praia mesmo morando em frente,  será que todas essa mudanças fazem bem ?
  Eu ainda peguei  a época de comer areia mas será que meus filhos no futuro vão ter o prazer de se sujar com areia aliás será que ainda vai ter areia ‘in natura’ ? Cada dia que passa tudo é tão artificial, encontrar hoje uma mulher bonita sem plástica é quase que impossível, crianças tão pequenas mal sabem o q que querem ser quando crescerem mas tem a certeza que querem colocar botox na cara igual as mulheres adultas, cada dia que passa a simplicidade está condenada a morte, a gente passa nas praças e muitas estão belas mas não tem ninguém, os parquinho todos bem estruturados mas não tem nenhuma criança. Antigamente as 5 horas da tarde todo mundo se reunia nas calçadas dos bairros mais simples ao mais nobres, enquanto hoje a gente mal sabe quem é os nossos vizinhos, moramos em uma muralha toda cercada com aparelhos de segurança temos mas medo de morrer do que de viver.
  Uma vez meu pai recebeu um e-mail qual comparava infância de antigamente com a de hoje, e meu pai disse que chorou ao ler esse e-mail e é realmente motivo para chorar pois enquanto meu pai lanchava pão com ovo em sua infância os netos dele mal vai saber o que é um ovo pois cada dia que passa o simples é descartado, antes os namorados falavam que trouxeram um presente que era a Lua hoje muitos nem presente trazem e quando dão algo desconfie. Meu pais se conheceram em um esbarrão na rua, hoje a gente conhece os amores de nossa vidas em todos os lugares menos de um esbarrão.
  Será que ficar aumentando os carros da garagem vale tanto a pena ? O que adianta perder tempo contando os dinheiros se mal contamos as estrelinhas do céu, se é que alguém ainda repara que no céu tem bilhões e infinitas estrelinhas ? E as crianças que queriam ser médicas para curar as pessoas e não porque médico ganha.
  Hoje em dia a gente mais ver reclamação por tédio do que por real sofrimento, as pessoas dizem que estão sofrendo e quando a perguntamos o por que de tanto sofrimento nem elas mesma sabem explicar o que lhe deixam tão tristes, alguns dizem que estão insatisfeitas com a vida, e quando perguntamos o que lhe deixaria feliz é sempre resposta material como se ter algo trouxesse a felicidade, alguns se matam de tanto trabalhar, outros se afogam  em dívidas pois cada dia querem ter mais e mais, porém ninguém se preocupa em se perguntar será que sou feliz de verdade ? Ou então o que me faz feliz ?
   Ser feliz vai mais além , ter um hiate na marina talvez não te faça feliz mas contar estrelinhas no céu, isso sim vai te marcar para vida inteira.

Jéssica S. Cavalcante

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