Metamorfoses versus radicalismo


 

 Metamorfoses versus radicalismo

 Eu estava vendo alguns vídeos no Youtube, eu vi um canal muito legal com excelente conteúdo e argumentação. Ate então era apresentado por um garoto, quer dizer eu pensei que fosse um garoto qual deve ter acho que uns 16 anos ou 17, enfim e depois foi que eu vim perceber que ele no caso, era uma garota e é isso que eu quero falar.
  Atualmente diversidade sexual é um fato, uma realidade e quem infelizmente não aceita tudo bem eu ate entendo, porém não discrimine pois sabemos que existe processo por Danos Morais. Todos os dias, menos quando eu estou de férias, vejo dos mais tipos de pessoas só que, se você gosta de uma pessoa do mesmo sexo de você, sinceramente você não precisa mudar toda sua aparência para provar sua sexualidade.
  Um exemplo são algumas mulheres, que pelo simples fato de gostarem de outras mulheres a sensação que me passa é que elas tomam ódio pelo próprio corpo, algumas usam faixas para esconder os seios e passarem uma aparência máscula (essa pessoa usa, mas obviamente sei que nem todas usam, se não seria ignorância minha generalizar, convenhamos todas as generalizações são burras). Eu sei que não tenho nada a ver com a vida de ninguém, por mim as pessoas podem fazer o que elas quiserem, se transformarem ate em alienígenas e saírem na rua, que eu prometo que não irei ficar olhando com critica, mas eu sou mulher e sei que quando a gente entra no período menstrual o seio dói. Então imagina colocar uma faixa qual de certa forma aperta os seios em um período desses, é quase que uma tortura! Ou eu sou muito sensível a dor ou então as pessoas são mais fortes do que elas aparentam ser.
  Mudar todo um estilo, vestuário, enfim as vezes penso que não é necessário pois se você está bem consigo e com a sua sexualidade seja ela qual for, penso sim que algumas vezes é exagero.
  Eu confesso a vocês que eu não gosto de salto e nem sei andar de salto, o pior de tudo, prezo muito pelo conforto então eu olho pessoas de gênero masculino usarem saltos que com toda certeza devem machucar os pés, então para que todo esse exagero?

 Pode ser gosto, enfim, acho que deve sim ter um limite tudo bem que a pessoa quer estar bem consigo mesmo, mas ao ponto de praticamente se machucar não acho nada legal.
  Minha mãe tem duas amigas que são homossexuais, uma é travesti e outra é ‘transsexy’ já que fez a cirurgia de mudança de sexo, são duas pessoas quais eu tenho muita simpatia, na verdade “amodoro” todas duas e nenhuma delas usam saltos ao ponto de se machucarem, ao contrário tenho elas como duas mulheres, ate porque de aparência parecem duas mulheres e sãos mais bonitas do que nós mulheres, afinal ‘elas’ não tem celulite enquanto a gente nem precisa comentar mas não me fruto por isso, sei que a natureza não foi nada simpática com o gênero feminino.
  Tem coisas que precisa ter um limite, por exemplo, se você assumiu sua sexualidade você não precisa pegar todas as suas roupas e se desfazer delas, talvez você diga que se senti mal, triste enfim porém é caso de aceitação. Mudar todo um estilo eu vejo que é como se fosse mudar de vida, e sinceramente não é mudando de roupa que a nossa vida irá mudar juntamente.
  Sei que o que importa é ser feliz, não importa como as pessoas se vestem ou se comportam, inclusive apoio isso mas vamos pensar só um pouco se não estamos sendo radicais demais nessas mudanças?
  Eu sou heterossexual, ao contrario de muitos nunca tive duvidas sobre minha sexualidade e nunca questionei mesmo tendo amigos que são de outras opções sexuais, mas se eu fosse mudar simplesmente não mudaria meu estilo de roupa e nem nada do tipo, pois o que muda é com que você se relaciona, seu guarda-roupa não tem que seguir essa “metamorfose”, mas é como dizem a vida é repleta de escolhas e se a escolhas de alguns é por uma mudança radical so resta torcer que der certo e que a pessoa consiga a tão sonhada realização e felicidade.
  A idéia dessa postagem não é criticar quem mudou de estilo nem nada desse tipo mas mostrar que somos especiais, da maneira que somos, não importa as diferenças, nossos erros e acertos enfim não importa quem somos ou quem fomos um dia mas  penso que, se tem uma maneira de se compreender e de ser feliz é começar por aceitar o que somos e sabe aquela frase “Dane-se o mundo”, é assim que eu penso, é ser feliz do jeito estranho que somos e não se importar com os julgamentos e prerrogativas alheias. Deixo essa mensagem para vocês:


Jéssica Cavalcante

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