ENTENDENDO O VÍCIO



ENTENDENDO O VÍCIO

  Um certo homem de posição perguntou-lhe: “ Bom Mestre, o que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
   Jesus respondeu: “ por que me chamas de bom? Ninguém  é bom a não ser Deus. Conheces os mandamentos: Não cometerás adultério, não matarás, não furtaras, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe”.
“ Tudo isso eu tenho observado desde que era menino”, disse ele.
Ouvindo isso, Jesus lhe disse:” Ainda te falta uma coisa: vende todas as coisas que tens, distribui o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me.”
  Ao ouvir tudo isso, o homem ficou triste, porque era muito rico.
   Vendo-o assim triste, Jesus disse: “ Como é difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus.”
                                                                                   
                                                                        Lucas 18:18-25



   Algumas pessoas têm dificuldade em relacionar-se com Deus, mas, como precisam ligar-se a alguma coisa, colocam objetos no lugar dele.
É assim que Jesus definia a idolatria. Ele sabia que o homem rico precisava renunciar à sua veneração pela riqueza para poder abrir espaço no coração para um relacionamento com Deus.
  Algumas pessoas têm dificuldade em relacionar-se com outras pessoas. Quando seus relacionamentos são ameaçados ou perdidos, elas os substituem por objetos. Esta é a definição de vício.O antigo problema da idolatria manifesta-se como o problema moderno do vício.
   Como descobriu o homem rico,quando  os relacionamentos são substituídos  por objetos, renunciar a estes pode ser muito difícil.
   Apegar-se a um objeto para compensar a nossa necessidade de amor insatisfeita pode funcionar, mas  temporariamente. A euforia que extraímos da posse de certos objetos pode nos fazer esquecer que na verdade precisamos de algo mais profundo. No entanto, como o objeto é apenas um substituto do amor que trocamos nos relacionamentos, essa satisfação nunca é duradoura. Precisamos retornar repetidas vezes ao objeto para afastar os sentimentos de vazio e insatisfação. Segundo Jesus, o ídolo é um substituto do amor porque é uma tentativa de colocar um objeto no lugar de um relacionamento amoroso. O vício é um substituto do amor pela mesma razão.
Lidar com as pessoas que não se sentem amadas e por isso se voltaram para o vício pode ser útil, mas somente durante algum tempo. Animar as pessoas que estão nessa situação também pode ser proveitoso, mas também  é limitado. Apenas uma coisa é capaz de curar o vício humano e expulsar a idolataria: o amor genuíno. Os  seres humanos só ficam  satisfeitos quando experimentam o que é autêntico.


Fonte:
Jesus, O Maior Psicólogo Que Já Existiu
Mark W. Baker
Editora Sextante

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