AS MARCAS DE CRISTO



AS MARCAS DE CRISTO

Considerando a carta de Paulo aos Gálatas um dos textos mais ricos da teologia cristã.
 São preciosos os ensinamentos ali expostos! Mas, em um momento especial, aquele texto me inquieta quando diz: “ ninguém me perturbe, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus”
( Gl 6:17). A pergunta que se faz diante deste texto é: que marcas são essas que atribuíam tamanha autoridade a Paulo? Seriam marcas físicas provocadas pelas perseguições dos romanos e judeus? Seriam marcas espirituais que eram expressas através das curas, das profecias, dos dons? Seriam marcas morais evidenciadas pela vida reta e digna do apóstolo? Ou, até mesmo, seriam marcas sociais demonstradas pela sua aguda inteligência e vasto conhecimento de filosofia, direito e religião? Talvez jamais se obtenha uma solução definitiva para essas questões. Mas, tudo bem! Basta-nos entender que as marcas no seu corpo eram testemunho de uma vida prática extremamente ligada a Cristo.
Quando vemos alguém usando uma marca exclusiva, imediatamente fazemos a ligação daquela pessoa com algum grupo bastante específico. Um exemplo prático é a marca da Cidade Viva; quando encontramos o bonequinho em um carro, ou na porta de uma loja, sabemos que há ali alguém ligado a nós. Pois, de alguma maneira, aquela pessoa se identifica, por meio da marca, com a nossa comunidade. Assim, podemos entender que carregar as marcas de Cristo é assumir um elo estreito com Ele. Utilizando uma expressão paulina, podemos dizer que trazer as marcas de Jesus é tornar-se imitador de Cristo ( I Co 11:1).
Porém, a imitação de Jesus tem dois aspectos, o primeiro é ser parecido com o Salvador ( esse é o significado da palavra Jesus). Nesse aspecto, imitamos o Jesus que derrama amor e que se faz ser amado, imitamos o Jesus que se relaciona com as pessoas e mostra que elas têm imenso valor para Ele, imitamos o Jesus que saía de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, pregando as boas novas do Reino de Deus, imitamos o Jesus das pessoas, o Jesus dos sonhos, da esperança. O segundo aspecto da imitação é ser parecido com o Ungido (significado da palavra Cristo), com certeza é esse o aspecto mais difícil, pois somos desafiados a imitar o Cristo que se doa; que chora; que sofre; que se sacrifica em prol dos outros. Imitamos, nesse aspecto, o Cristo do amor incondicional, o Cristo do amor sacrificial, o Cristo da dor.
É na união desses dois aspectos da imitação de Cristo que Paulo encontra a autoridade para dizer “ ninguém me perturbe”. As marcas que ele trazia em seu corpo, não eram apenas cicatrizes, mas marcas da imitação de um Jesus Cristo completo, sem reservas e sem receios.
Logo, precisamos entender que as marcas são de Cristo, mas elas são feitas por nós mesmos, ao imitar o Senhor. Aí está o segredo de toda autoridade que Paulo invocava para si: a imitação.
Quais são as marcas de Jesus Cristo que tenho feito em mim?

FONTE: BÚSSOLA
CIDADEVIVA.ORG
PR. JOSEMAR BANDEIRA

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