GERENCIAMENTO DE RISCOS



GERENCIAMENTO DE RISCOS
                                
                                                VALE A PENA REFLETIR

Em quais áreas as possibilidades de você assumir um risco são maiores – pessoal, profissional, relacional ou espiritual? Em quais você tem a tendência de agir com cautela? Por que é mais fácil assumir riscos em algumas áreas do que em outras?


O que nos leva a nos apegar a nossos próprios esforços em vez de nos arriscarmos para encontrar a grandeza que Deus tem para nós? Para muitos é a perda do controle. Achamos que, se realmente nos soltarmos e permitirmos que Deus nos pegue e nos direcione, passaremos a vida como condenados na prisão, fazendo o que odiamos. Nada poderia estar mais longe da verdade! Deus criou cada um de nós para cumprir um propósito, e nos projetou de maneira única para realizá-lo. Ele plantou a eternidade em nosso coração, com as sementes da grandeza que só podem crescer por nossa disposição em servir.
Como é se soltar? De acordo com minha experiência, muitas vezes envolve paciência e a procura da mão de Deus nos lugares mais inusitados. Deus raramente se conforma a nosso cronograma ou faz coisas de maneira nítida e linear, de acordo com nossa perspectiva humana e limitada. Ás vezes nem mesmo percebemos para o que fomos criados, o que de fato nos anima e alegra, até o momento em que somos forçados a entrar nisso, esperneando e gritando. Para o escritor e teólogo C. S. Lewis, é muito comum sermos como crianças que se contentam em brincar em poças de lama quando a beleza e a imensidão do oceano estão a apenas alguns passos de distância.
O medo é provavelmente outro grande obstáculo que nos matem presos às barras mesmo depois de ter chegado a hora de seguir adiante. E o medo certamente pode paralisar-nos; é grande a possibilidade de ficarmos confinados a uma visão muito estreita da vida.
Fica difícil imaginar como sobreviver se as coisas não forem como desejamos. Nossa perspectiva limitada e não inclui possibilidades que parecem improváveis e até mesmo impossíveis quando tratadas de acordo com nossos planos.
Todos nós já ouvimos histórias de celebridade e empresários de sucesso que fracassaram terrivelmente no início da carreira até depararem “ por acaso” com novas aventuras para as quais eram naturalmente talhados. Henry Ford não foi um bom empresário ( faliu cinco vezes), mas foi um engenheiro visionário. Oprah Winfrey foi despedida do emprego de repórter de televisão antes de lançar seu famoso e bem-sucedido programa e construir seu vasto império. De fato, se olharmos para a vida de pessoas de sucesso, tanto personagens históricos quanto pessoas da atualidade, não encontraremos ausência de fracasso, medo ou dor. Pelo contrário, encontraremos denominador comum da perseverança e do propósito convergindo para motivar e  inspirar uma caminhada para a frente. Essas pessoas foram adiante mesmo com medo, não apenas passando pelos fracassos, mas aprendendo com eles.
A Bíblia nos diz que o perfeito amor expulsa o medo ( 1 Jo 4:18).
Ela não diz que a perfeição expulsa o medo, nem que o amor perfeito garante o sucesso como o queremos. Quando conhecemos o amor de Deus, o cuidado e a compaixão de um Pai amoroso que anseia que confiemos nele, então podemos soltar-nos. Seu amor é muito maior que nosso medo. Quando um de meus filhos vai  mal numa prova de matemática ou não vai para a cama na hora certa, não deixo de amá-lo. Dependendo das circunstâncias e da razão do fracasso, elas podem ser excelentes oportunidades de aprendizado.

Da mesma forma, Deus se deleita em perdoar nossos fracassos e transformar nossos erros – cometidos por rebeldia ou por boa-fé – numa parte de seu plano e de nosso propósito final. Olhe para Davi e Bate-Seba – adultério, assassinato, negação e finalmente confissão e arrependimento. Mas Deus transformou um erro incrivelmente egoísta e destrutivo em algo poderoso e vivificante. Bate-Seba foi a mãe de Salomão, e ele está na linhagem de Davi da qual Jesus descende. Bate-Seba é até mesmo mencionada na genealogia de Cristo registrada no início do evangelho de Mateus (1:6).

SIMPLESMENTE FAÇA

Uma das mais notáveis semelhanças entre as pessoas que conheço e que se aproximam do fim da vida é a maneira como elas enfrentam seus temores e assumem riscos. Muitos dos adiamentos que fazemos servem apenas para manter a vida segura, confortável e medíocre: a difícil ligação telefônica para um parente afastado ou um ente querido; a conversa com nossos filhos sobre temas importantes; pedir perdão por alguma coisa da qual nos arrependemos ou deixamos de fazer; agir espontaneamente e viver o momento; tomar um sorvete numa tarde quente e ensolarada...
Perdemos muitos momentos pequenos e grandes quando não estamos dispostos a romper o padrão de seguir pelo caminho de menor resistência e tentar coisas maiores. Mas se soubéssemos que nossos dias estão contados e de repente nossas prioridades se mostrassem claras, seria muito mais fácil ouvir o chamado de Deus e mergulhar. Não nos preocuparíamos com o que os outros pensam ou dizem de nós, com o fracasso ou o desperdício de tempo, porque reconheceríamos que o arrependimento pesaria mais do que isso.
Se você está cansado de agarrar as barras e sente que está perdendo o controle da vida, solte-se e sinta os fortes braços de um Deus amoroso pegando você. Na força da graça de nosso Pai celestial, você sentirá a segurança e a paz que tanto deseja.


FONTE: LIVRO UM MÊS PARA VIVER
KERRY E CHRIS SHOOK
BEST-SELLER
NEW YORK TIMES
EDITORA: MUNDO CRISTÃO

Deixe sua opinião

Obrigado por comentar!
Tenha um dia abençoado e que as bênçãos de Deus sejam sempre frequentes em sua vida! Amém.

 
© Copyright - Mariely Abreu - Design e Codificação - Todos os direitos reservados Voltar ao Topo!