APRENDA A VIVER NA SUA COMPANHIA


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APRENDA A VIVER NA SUA COMPANHIA

Você pode estar perfeitamente convencido de que a solidão é uma grande coisa, mas isso não altera em nada o vazio que vai pela sua alma.

A vontade de ter amigos, de ser popular, de viver em grupos, se torna cada vez mais persistente, de modo que todas as considerações sobre as vantagens da solidão e sobre com escolher companhias, de nada lhe adiantam. O que você deseja mesmo, é ser querido pelos outros. Então qual será a maneira de conquistar esses amigos que parecem fugir de você, apesar de todos os seus esforços?

É mais simples do que parece. Lembre-se deste ensino de Jesus: “ Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”

Comece procurando entender a última parte: “ como a ti mesmo.”

Te que ponto você gosta de si mesmo? Existe, em todos nós, um eu desprezível, intratável, destrutivo, do qual ninguém gosta, a começar por nós mesmos. Mas esse eu está fadado a desaparecer, se pedirmos a Deus que nos renove, que nos crie de novo, que nos liberte dos nossos pecados e que viva em nós, transformando-nos em criaturas diferentes. Surge então dentro de nós, um outro eu, que emerge da mudança. É um eu com qual podemos viver em harmonia, que representa a parte divina existente em nós, ao qual podemos querer bem, e que precisamos e devemos cultivar.
Quanto mais o nosso eu domina, mais passamos a ter prazer na nossa própria companhia, e, sem saber por que, mais facilmente amamos ao nosso próximo.

Aprenda a amar-se a si mesmo, Despreze o que há de indesejável em você, mas não se deixe dominar por esse aspecto de sua vida. Apegue-se ao seu novo eu agradável, que a graça de Deus está fazendo nascer em você, e que superará mais e mais o seu velho eu.

Então você verá que é fácil amar o próximo. Começando a querer bem de fato àqueles que o cercam, você passará a tratar a todos com amor e atrairá para si todos aqueles com quem você conviver.

A lei do amor ao próximo é a melhor regra para quem deseja se fazer estimado. Mas lembre-se que o seu próximo não é este nem aquele, selecionado pelas suas predileções, à custa da exclusão dos demais próximo é todo o mundo. Se você está tentando aplicar a regra os outros, o processo não vai dar certo, porque você não está realmente amando  o seu próximo, mas apenas a uma seleção de próximos que você mesmo criou.
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O primeiro requisito para poder amar o próximo, depois de amar a si mesmo, é eliminar todas as barreiras mentais ou emocionais, que no seu espírito separam o próximo em grupos de próximos, dos quais alguns são excluídos.

Veja bem onde estão os seus preconceitos ou a sua indiferença e faça um ataque cerrado contra ambos.
Peça a Deus  que tire do seu coração qualquer tendência para segregar grupos humanos da sua amizade.

É claro que você não poderá correr o mundo para se mostrar amigo de todos os que habitam a face da terra, mas você pode encará-los com boa vontade, compreensão e respeito.

Quanto aos que estão perto, não se limite a considerações de ordem abstrata sobre o amor, porque o amor se manifesta em atos. Obedeça aos seus impulsos de servir, ajudar, animar e presentear os outros.

Capriche em tudo o que você fizer pelo seu próximo. Ofereça-lhe suas dádivas, concretas ou abstratas, com as palavras mais amáveis e sinceras que encontrar.

Aprenda a amar a si mesmo – ao novo eu que Deus está criando dentro de você. Obedeça aos seus impulsos para manifestar a sua amizade aos que o cercam, e depois você pode dizer adeus à solidão, de uma vez por todas. Mesmo quando você estiver sozinho, sentirá prazer na sua presença.
Viva sempre em boa companhia, ainda que seja a sua própria.
Vença a solidão. Viva vencendo.


FONTE: LIVRO VIVA VENCENDO
MRIA AMÉLIA RIZZO
CRUZADA MUNDIAL DE LITERATURA

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Tenha um dia abençoado e que as bênçãos de Deus sejam sempre frequentes em sua vida! Amém.

 
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