Autor de “A cabana” lança novo livro relacionado a espiritualidade

*Postagem extraída de  Uai

Filho de missionários, William Young foi criado em uma tribo indígena
Filho de missionários, William Young foi criado em uma tribo indígena


Não é Paulo Coelho, tampouco J. K. Rowling. É sim William P. Young (“Quem?” é a pergunta que muitos podem se fazer) o autor do segundo livro mais vendido no país nos últimos 10 anos. Seu A cabana vendeu, desde 2008, 3,5 milhões de exemplares (são 18 milhões em todo o mundo). Young perde somente para Ágape, do Padre Marcelo Rossi (8 milhões). História de superação com lances surreais (depois de perder a filha caçula, brutalmente assassinada, homem se encontra com Deus, uma robusta mulher negra, exímia cozinheira), A cabana dá lugar para A travessia.
Com grandes pretensões comerciais (a tiragem inicial encomendada pela Editora Arqueiro foi de 300 mil exemplares), A travessia segue a trilha do livro anterior. Milionário egocêntrico entra em coma depois de sofrer derrame. Ao despertar, se vê ao lado de uma mulher idosa (chamada Vovó, ela é na verdade o Espírito Santo) e de um homem de vestimentas rústicas (Jesus). Os dois lhe dão uma segunda chance: ele poderá voltar à existência terrena para reexaminar a própria vida e tentar buscar a redenção.
Casado, pai de seis filhos, Young, filho de missionários criado em tribo indígena, admite similaridades entre os dois livros. “Quem tiver lido A cabana e for ler A travessia vai sorrir em algumas partes ao descobrir que brinco com coisas do livro anterior. Mas são histórias totalmente diferentes, do mesmo gênero, mesmo que ninguém saiba bem definir o que é”, afirma.
Três perguntas para…
William P. Young
escritor

Como encarou a missão de escrever um novo livro depois de 18 milhões de exemplares vendidos do primeiro?

Escrevi a minha vida inteira, só que achei que ninguém iria se importar. Escrever sempre foi um ato para minha família e amigos. Essa questão nunca mudou, a não ser que agora sou um autor publicado. Para mim, escrever está muito próximo de uma gravidez. Você planta uma semente que começa a crescer, passa a incomodá-lo… Você pode tentar ignorar, já que ela o faz sentir mal toda manhã. ComA travessia isso levou quatro meses. Entregar foi mais difícil, já que com esse tempo um bebê também não está pronto para vir ao mundo. O processo de entregar o livro, passar pelos editores, foi maior. Agora, depois dos números que A cabana fez, seria bobo criar expectativas para A travessia. Aprendi a viver sem expectativas. Tudo o que vier será um presente.

Você não acha incrível que A cabana seja o segundo livro mais vendido no Brasil nos últimos 10 anos?

Claro. Acredito que os brasileiros sejam muito sensíveis às questões espirituais e que estejam abertos para as mudanças. Sabia que o livro iria bem no país, mas me surpreendeu o impacto que ele teve. Depois da edição em inglês, que é falado em muitos países, a edição mais vendida de A cabana é justamente em português, aquela que saiu no Brasil. E ser o número dois num país em que o número um é um livro sobre o amor de Deus é uma grande honra.

Você liga para as críticas negativas?

De maneira alguma, elas não me incomodam. Sei muito bem quem sou, e às vezes, outros, que não me conhecem, acabam inventando coisas. E a partir de opiniões negativas, essas pessoas acabam se revelando. Acho que A travessia é um livro mais bem escrito do que A cabana. Mas não há como comparar dois filhos, não é?

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