Ainda os vestibulares...


Ao ver a postagem abaixo me lembrei dessa tal fase insuportável chamada vestibular. Insuportável não pela pressão que cada estudante passa, mas insuportável pois ate onde eu sei todos tem direito a educação de qualidade MAS "na prática a teoria é outra".
Quando vejo dicas de como passar no vestibular, algumas delas são aproveitáveis outras são bem descartáveis. Não existe a fórmula do sucesso, o que existe é escolher o que se ama e estudar com empolgação. Vejo muitos estudantes entrando em cursos que não tem nada a ver com eles, mas só pelo status de estar numa universidade pública e quando começa o semestre "Os últimos serão exaltados", pois quem passou em primeiro lugar não significa que vai ser o primeiro da sala. E convenhamos, nem existe mais o tal de primeiro da sala. Ou realmente se estuda para conquistar e merecer cada vitória, ou então INFELIZMENTE utiliza-se do bom jeitinho brasileiro (ainda existe o tipo de aluno que elogia o prof. por puro interesse)
Vejo a enorme preocupação de entrar na faculdade mas quando muitos entram na tal faculdade simplesmente acham que estão no filme American Pie e não é assim que funciona a realidade. Nem todos os dias a faculdade será um sonho, alguns dias são chatos e até dolorosos. Estudar não é só sentar e estudar. Quando estamos naquela fase de pré-vestibular o ritmo é outro e ate o senso crítico é diferente. No pré-vestibular escrever uma redação que a banca dê boa nota é quase uma missão impossível mas depois você irá se deparar com os artigos sem fim, portanto é nessas horas que ainda acho meio ilógico fazer algo que você não gosta. Já que você vai sofrer com tantos compromissos adotados, então que ao menos sofra por algo que você realmente gosta.
Estudar numa universidade pública é ótimo, só não ter que pagar mensalidade todos os meses paga as greves insuportáveis. Sem falar na melhor abertura ate na hora de estagiar, na muitas oportunidades que se tem para iniciação científica - mas antes de tudo isso ainda está o que te motiva a estudar.
Você estuda por que a sociedade impõe? Por que sua família exige? Por que pensa no salário do futuro? Penso que estudar por esses motivos ainda é limitante e frustrante, pois o salário do futuro talvez nunca chegue afinal o amanhã ainda é muito duvidoso e estudar por causa de normas sociais e familiares, é pior ainda, pois cheira a opressão e isenção de liberdade - portanto estudar não se faz pelo outro ou porque o outro exige isso, se faz por nós, ou se ama o que faz ou se busca o que realmente ama. Ainda acho que a vida é bem mais simples do que achamos que é.
Jéssica Cavalcante


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Postagem extraída de:  Vestibular e Educação

‘Não precisei morrer de estudar’, diz primeiro lugar geral da UFPE

Com 8,6613 pontos, Rodrigo Mendes, 25 anos, vai cursar matemática.
Oito anos após ser aprovado para direito, ele resolveu mudar de carreira.
Rodrigo Mendes, 25 anos, comemora vaga em matemática; nota valeu primeiro lugar geral da UFPE. (Foto: Luna Markman/G1)
Rodrigo Mendes, 25 anos, comemora vaga em matemática; nota valeu primeiro
 lugar geral da UFPE. (Foto: Luna Markman/G1)
A Comissão de Vestibular (Covest) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, na tarde desta quarta-feira (27), o nome do três candidatos com as maiores notas gerais da seleção 2013. Rodrigo Felipe Tavares Bezerra Mendes, 25 anos, foi o primeiro lugar, atingindo 8,6613 pontos. O jovem quer trocar a carreira jurídica – ele atualmente é servidor do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) – para seguir o curso de bacharelado em matemática, a verdadeira paixão dele.
O estudante Carlos André de Souza Reis ficou em segundo lugar, com a nota 8,3343, que o habilitou para o Conjunto das Engenharias, e Victor Oliveira Reis ficou com a terceira posição com 8,2623, conquistando vaga no curso de Engenharia da Computação. Eles estudaram nos colégios Equipe e São Luiz, respectivamente. A relação dos candidatos aprovados estará disponível no site e na sede da Comissão, no bairro do Derby, área central do Recife.
Rodrigo estudou no Colégio Militar do Recife, escola pública federal cujo ingresso é por meio de concurso. Em 2004, com 16 anos, foi aprovado em primeiro lugar no curso de administração da Universidade de Pernambuco, onde foi também o terceiro lugar geral. O jovem também passou em segundo lugar em direito na UFPE, opção escolhida por ele.
Em 2009, Rodrigo conquistou vaga no concurso do TJPE, mesmo sem concluir a graduação. Desde então, trabalha como técnico judiciário e está perto de concluir uma pós-graduação em direito público. Oito anos depois do primeiro vestibular, o rapaz decidiu seguir um sonho antigo e revezou a rotina de servidor público com a de estudante novamente. “Sempre etsudei matemática, que acho linda, e quero fazer com que as pessoas entendam a matéria”, explicou.
Nas horas vagas, Rodrigo estudava em casa e tinha aulas particulares de química. “Confesso que não abdiquei muito da minha rotina. Comecei a estudar em abril, viajei, saí com amigos. A minha sorte é que eu tenho facilidade de pegar os assuntos, não precisei morrer de estudar”, falou.

O jovem, que planejava ser juiz federal, agora quer ser professor de cursinhos pré-vestibulares. “Eu gosto desse clima de cursinho, é muito dinâmico. Fico entusiasmado com essa ânsia, essa empolgação pelo vestibular, e quero ajudar os alunos nisso”, disse o rapaz, que vai dispensar a tradição de raspar o cabelo. “Já passei dessa fase”, brincou.
Amigos e parentes parabenizaram Rodrigo por mais essa conquista. “Ele é muito inteligente, tem vocação para diversas áreas, mas a paixão dele mesmo é exatas, sempre foi bom em matemática”, contou o amigo George Valença. “Ele sempre foi muito responsável e amadurecido, tivara boas notas no Colégio Militar, onde o pai dele também estudou. Estou feliz com a escolha dele, pois sei que vai fazer o que gosta”, comentou a mãe de Rodrigo, Cláudia Mendes.

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