Resenha do livro Jogos para Treinar seu cérebro






Resenha do livro Jogos para Treinar seu cérebro

Esse é um livro para não deixar seu cérebro morrer, além de ser uma bela ginástica cerebral, é uma boa dica para trabalhar o raciocínio lógico. É um livro para se andar na bolsa e fazer ginastica cerebral enquanto se espera na fila do banco.



No início do livro Jogos para Treinar seu cérebro, na introdução fala que ele também pode ser usado por educadores para ser trabalhado em dinâmicas, sala de aula com crianças, jovens e adultos. Realmente é um livro para todas as idades, só resta ter persistência para começar o treinamento.



Eu treinei meu cérebro e como foi?

TRÁGICO! Acho meu cérebro deve ter a idade de Matusalém, eu percebi que os jogos exigem concentração e como eu sou uma pessoa que tem uma atração forte para viajar para universos paralelos distantes então facilmente eu me distraio e fico filosofando sozinha, não é a toa que minhas aulas prediletas são as de humanas que me permitem ficar pensando por horas. Eu fiz o primeiro exercício do livro e não acertei, depois entendi o proposito do jogo. Mesmo você errando, tem como analisar o porquê você errou e isso é bem legal. Outra coisa bem legal é que os jogos não precisam de muito material, esse jogo mesmo que eu fiz não precisou de nenhum material, apenas atenção *e agora eu fico com cara de paisagem*

Na minha infância não tinha esses jogos, talvez se eu tivesse tido acesso a tais jogos eu fosse uma pessoa mais atenta e com menos facilidade de distração. O que eu fico impressionada é com a criatividade do autor, porque são jogos simples mas com uma profundidade incrível, pois envolve muito o raciocino logico e a percepção.

Informações do livro:

Editora: Madras

Autor: Jorge Batllori

Páginas: 192

Preço: R$ 19,90

Maiores Informações: Site da MADRAS

Resenha do livro ‘Cansei de ser Boazinha’






Resenha do livro ‘Cansei de ser Boazinha’


O livro Cansei de ser Boazinha é um projeto muito inovador da escritora Sueli Zanquim. Eu acompanho há um tempão o trabalho da Sueli, passei minha adolescência vendo minha mãe ler os livros dela, depois eu também iniciei lendo seus livros e de seu esposo Carlos Torres. Além de ser hiper admiradora do trabalho deles, também me inspiro no estilo de vida deles pois eles sempre valorizam muito a espiritualidade, confesso que aprendi muito com eles, seja por meio dos livros ou acompanhando suas vidas pelas redes sociais.  



O livro Cansei de ser Boazinha é um diálogo franco com nós, mulheres, mas eu não me limitaria só as mulheres, porque o comportamento citado por Sueli em tal livro muitos homens também tem. É quando a gente diz mais SIM do que NÃO. Sabe quando as pessoas humilham você e você simplesmente aceita, com a desculpa que você é superior e que não vai discutir, que você releva? Pois é, isso é a síndrome de ser boazinha, que por sinal eu também tenho isso.

O interessante é que antes da leitura do livro Cansei de ser Boazinha, eu pensava que eu fosse mais segura de mim, ate que descobri que cometo tais erros. Minha mãe diz que eu não posso aceitar tudo que me dizem, que eu tenho que também colocar um limite. Tenho tentado, tenho colocado tais limites sugeridos por minha mãe, mesmo seguindo o conselho dela, depois me pego questionando e ate com pena da pessoa que age de forma ríspida. Sempre me pego pensando: “Ah, mas se fulano agiu assim é porque vai saber a história de vida dele”. Então minha mãe argumenta, dizendo que por mais que uma pessoa tenha tido uma vida muito ruim, isso não é desculpa para ser traíra e invejoso. Sim, eu convivo com pessoas que infelizmente estão esperando a primeira oportunidade para puxar seu tapete.



No livro, Cansei de ser Boazinha, Sueli argumenta que nós mulheres temos que repensar a nossa essência - que com a modernidade nós conseguimos cargos importantes, mas estamos esquecendo a beleza que é ser mulher. E realmente confesso que esqueci da beleza que é ser mulher. Minha mãe teve a mim e ao meu irmão, por meio de parto cirúrgico, aquele que a mulher é anestesiada e fica 30 dias de repouso. Essa semana eu estava lendo sobre o parto humanizado feito no lar, confesso que algo tão lindo de ser ver. Assisti alguns vídeos do parto humanizado, a interação do pai com a mãe, a gestante caminha pela casa antes de dar a luz e enquanto isso ela relata toda a sensação de seu corpo, sentindo o alargamento da bacia para poder dar passagem para o bebê nascer, ate que ela se deita numa banheira e o bebê nasce na água. Enfim, durante o vídeo, você senti a emoção, dar uma vontade de chorar e quando o bebê finalmente nasce, é de uma alegria indescritível. 

Eu nunca tinha parado para pensar sobre a beleza que é dar a vida ao ser humano, sinto que  com a modernidade estamos perdendo um pouco da condição materna. Primeiro, a gente adia quando queremos engravidar e depois recorremos a blocos cirúrgicos para ter o bebê de forma mais rápida possível e mais fria também. Se eu fosse dar a luz hoje, escolheria o parto humanizado, para poder realmente vivenciar a questão da maternidade de forma mais natural possível.

Outro dia assisti a uma palestra na universidade e dizia que de tanto a gente ter que ter uma postura determinadora na profissão, acabamos agindo de forma machista, esquecendo a nossa sensibilidade de ser mulher. Nós, mulheres devemos lutar sim contra a violência de gênero mas sem esquecer de como é belo ter a sensibilidade feminina, o amor materno e a nossa real essência. E é sobre a essência feminina que o livro Cansei de ser boazinha aborda brilhantemente.



Eu achei lindo Sueli, ter escrito no livro Cansei de ser boazinha, que devemos valorizar a nossa essência feminina, pois querendo ou não estamos deixando essa essência se esconder.  No início do livro, Sueli, explica sobre como o sistema financeiro e a modernidade tem afetado em nossa condição de ser mulher, depois ela trás praticas espiritualistas para avivar a nossa essência feminina, a exemplo de palavras de afirmação (pensamentos positivos e mantras), técnicas de reflexão (meditação). Além de muitos aconselhamentos sobre como devemos refletir sobre a nossa condição feminina, no trabalho, como sentimos, amamos, questões referentes ao cuidado do corpo e a sexualidade e etc.

Cansei de ser boazinha é um ótimo livro e uma excelente leitura para repensarmos nossa própria essência e comportamentos.


Informações do livro:

Editora: Madras

Autora: Sueli Zanquim

Páginas: 144

Preço: R$ 19,90

Maiores Informações: Site da MADRAS

Resenha do livro Momentos de Paz






Resenha do livro Momentos de Paz

Eu tenho que fazer uma postagem sobre livros para se andar na bols@, pois tenho uma paixão por livros de bols@. E um deles para minha nova coleção é Momentos de Paz que trás belas mensagens para se ler no dia-a-dia de modo aleatório.

Quando eu leio livros de bols@, eu nunca leio em uma ordem, eu simplesmente abro em qualquer pagina do livro, pois creio que de alguma forma o Universo e Deus quer que eu leia aquela mensagem naquele dia, hoje, folheando Momentos de Paz saiu essa mensagem:



“ INTIMIDADE!

Você é único no Universo! É diferente!

Foi Deus quem o criou!

Não fique triste!

Nunca estará sozinho, Deus conhece-te em sua intimidade de ser espiritual.”  P. 63

Achei fofo, pois a mensagem veio em formato de poesia (eu acho  que disse o quanto que amo poesia?) e eu estava pensando sobre isso, estava pensando sobre o Universo, o direito que nós temos que ficarmos melancólicos e reflexivos, que temos que desapegar dessa ditadura da alegria (poxa, eu não sou alegre o tempo todo. Então vamos usufruir das emoções variadas que temos durante o dia e refletir mais sobre essa condição humana).

Enfim a mensagem combinou com o que eu estava pensando hoje, o livro Momentos de Paz, trás varias mensagens de leitura leve e ate poética. Segue, uma ótima dica para livros de bolsa.

Informações do livro:

Editora: Editora Chico Xavier

Autor: Izoldino Resende

Páginas: 175

Preço: R$ 5,00

Maiores informações: Site da Editora Chico Xavier

Energia nossa de cada dia



 Untitled | via Tumblr

Energia nossa de cada dia

E de repente eu sinto aquela necessidade de não mais querer conquistar tantas vitórias mas de conquistar eu mesma. Sabe quando você faz algo com o intuito de fazer bem feito para conquistar elogios? Pois bem, não sinto mais essa necessidade de aprovação alheia, eu sinto a necessidade de fazer tudo com muita emoção. Não fico mais ansiosa com os livros, nem quero que todos leiam o que eu escrevo, não sinto vontade de estar sempre recebendo elogios e confesso que ate gosto quando as pessoas não entendem meus pensamentos, escolhas ou maneiras.

A gente não precisa vencer sempre, é bom ser apenas human@, com momentos de melancolia e de alegria. Vivemos numa sociedade que exige  alegria de nós o tempo todo e quando a gente quer tirar o dia para ficar mais quiet@, mais em silêncio ou ate mesmo triste, as pessoas questionam e vem com muitas ladainhas. Eu vejo essa cobrança entre as pessoas que estão em meio a espiritualidade, a gente sempre diz que Deus é alegre, que Deus quer alegria mas nós também somos humanos e podemos nos dar o direito de amanhecer de mal com mundo de vez em quando.

Mudando de canal, parei numa pregação que dizia que o Diabo ficava feliz em nos ver tristes e que para vencermos temos que estar o tempo todo alegre e sorrindo. Então eu repensei, eu não acredito que exista o tal Diabo que os lideres tanto falam, eu acredito que existem pessoas más e essas pessoas más um dia morrem – ate porque ninguém vive para sempre- e elas de alguma forma se atraem a pessoas encarnadas que são más para juntas continuarem a praticar o mal. Penso eu, que a maldade está mais para a condição humana do que propriamente a condição espiritual.

Eu acredito que a gente atrai espíritos bons e espíritos maus e às vezes eu ate me pergunto quais os espíritos que estão em minha companhia, porque querendo ou não alguns lugares são praticamente condutores. Eu fico pensando, no meu caso, eu estagio em um hospital e numa escola, estudo em uma universidade com todo tipo de gente, vou a protestos de rua com mais um todo tipo de gente, frequento de barzinhos a museus, gosto de ler livros clássicos e também amo uma leitura dessas de mulherzinha que nos deixa chorando por dois dias seguidos. Imaginem quais espíritos tem em minha companhia?

Eu não sou sensitiva, as vezes quando encontro uma pessoa que não gosto muito acontece de depois ficar abrindo a boca com sono ou com uma leve dor de cabeça, então sigo o conselho de minha mãe, tomo um banho gelado, oro a Deus e logo fico bem.  Minha mãe é sensitiva, uma vez eu votei do hospital, eu estava bem, mas minha mãe adoeceu e teve uma dor de cabeça, ela disse que um espírito amigo me acompanhou do hospital ate em casa pois ele precisava de preces. Minha mãe orou e logo ficou boa, segundo ela, o espirito foi direcionado para uma colônia espiritual. 

Eu cresci vendo isso, meu pai sempre trabalhou no segmento hospitalar, então eu cresci escutando falar em remédio e em hospitais. Pode parecer bizarro, mas eu amo o ambiente hospitalar, gosto de ajudar as pessoas que estão lá. Frequentemente escutei minha mãe dizer que estava com dor de cabeça por causa que meu pai “chegou carregado em casa”, realmente se  a gente não se trabalha, isso pode nos fazer mal, mas penso que é importante repensarmos a nossa energia, o lugar que frequentamos e ter um cuidado especial.

Não é parar de frequentar lugares, continuo frequentando barzinhos (mesmo não ingerindo nem álcool e nem fumo), hospitais e protestos de ruas, mas é bom refletir ate que ponto esses ambientes diz sobre nós. Uma coisa que tenho começado a fazer é pintar mandalas, tenho notado a diferença de cada mandala que eu pinto, quando eu estou alegre ela fica mais colorida e quando eu estou triste ela fica mais imperfeita e não tão colorida.




Também gosto muito de fazer os mantras, me sinto renovada ou escutar uma musica mais alegre. Essas são algumas dicas para elevar-nos energeticamente. (Além do bom banho gelado seguido de um pai nosso)



Jéssica Cavalcante


 
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